Elástico. Como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas.
- Frederico Braga
- 21 de out. de 2019
- 5 min de leitura
Atualizado: 20 de dez. de 2019
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Elástico é o mais novo livro do físico teórico LEONARD MLODINOW. O autor é pesquisador na ramo da física teórica e tem vários estudos publicados sobre o assunto. Outro livro que li dele foi O ANDAR DO BÊBADO, como o acaso determina nossas vidas.
Infelizmente esse livro eu não vou recomendar para você. Por um motivo muito simples… eu não aguento a forma de escrita do Leonard. Nada contra o conteúdo, você vai ver que separei uns pensamentos bem legais do livro, mas o cara escreve, a meu ver, muito mal. Primeiro, todo capítulo ele começa com uma história. Quando eu digo, TODO é TODO mesmo. Vamos lá, Parte I do livro, confrontando a mudança: Capítulo 1 - A alegria da mudança: Nos primeiros dias de existência da televisão, num dos episódios de um programa chamado Além da imaginação, uma raça de alienígenas de 2,75 metros de altura chamada kanamitas pousa na Terra.
Parte II, capítulo 2 - O que é o pensamento: Em um dia frio e chuvoso de 1650, Anne Greene, “mulher gorda e carnuda”, foi escoltada até as masmorras de Oxford, Inglaterra, proclamando a própria inocência.
Capítulo 3 - Porque pensamos: Pat Darcya tinha 41 anos em 1994, quando começou a sentir uma estranha dor no braço direito.
Amigo… na boa… seu eu quisesse comprar um livro de histórias, eu teria comprado um romance. Eu já percebi isso em alguns autores americanos. Eles sempre começam com um exemplo, uma história para ilustrar o que vão falar. Tudo bem… Charles Duhigg em O Poder do Hábito - Por Que Fazemos o Que Fazemos na Vida e Nos Negócios, faz muito isso na primeira parte do livro… depois ele para e vai para a ciência. O problema de Leonard é que ele perde a mão. Fica chato. Você está interessado no assunto e ele fica contando história, COMO SE ALGUÉM IMPORTASSE. Quando li o andar do Bêbado, o outro livro do autor, ainda não tinha essa consciência, mas lembro que, apesar do tema ser interessante, a leitura foi chata também.
Bom, depois do meu desabafo, vamos ao livro. Ele é dividido em quatro partes e 11 capítulos. As partes são CONFRONTANDO A MUDANÇA, COMO PENSAMOS, DE ONDE VEM AS NOVAS IDEIAS E LIBERTANDO SEU CÉREBRO.
O que é um cérebro elástico? a capacidade de descartar ideias confortáveis e de nos acostumarmos à ambiguidade e à contradição; a capacidade de superar posturas mentais e reestruturar as perguntas que formulamos; a capacidade de abandonar nossas suposições arraigadas e nos abrirmos para novos paradigmas; a propensão a confiar tanto na imaginação quanto na lógica, e a gerar e integrar uma grande variedade de ideias; e a vontade de experimentar e saber como lidar com o erro.
E o que é o pensamento flexível?
Pensamento flexível é o que nos confere a capacidade de resolver novos problemas e superar as barreiras neurais e psicológicas que nos impedem de enxergar para além da ordem existente.
O autor diferencia o pensamento analítico do pensamento flexível.
O pensamento analítico é a forma de reflexão que tem sido mais valorizada na sociedade moderna. Apropriado para analisar as questões mais diretas da vida, é o tipo de pensamento em que nos concentramos na escola. O pensamento analítico, assim como o processamento roteirizado, se dá de forma linear.
Por conseguinte, o raciocínio analítico, assim como o processamento roteirizado, costuma falhar ao enfrentar os desafios inerentes à mudança.
O processo de pensamento flexível não pode ser rastreado da forma de A para B para C. Ao ter sua principal origem no inconsciente, o pensamento flexível é um modo não linear de processamento em que múltiplas linhas de pensamento são seguidas em paralelo. As conclusões são resultantes de diminutas interações de baixo para cima de bilhões de neurônios em rede, num processo complexo demais para ser detalhado passo a passo. Desprovido da direção de cima para baixo do pensamento analítico, e mais motivado pela emoção, o pensamento flexível se presta sob medida para integrar diversas informações, resolver enigmas e encontrar novas abordagens para problemas desafiadores.
e conclui que Embora o pensamento flexível não seja um talento recente na espécie humana, as exigências desse momento da história o trouxeram da retaguarda para a vanguarda, transformando-o numa aptidão importante mesmo em questões rotineiras da nossa vida pessoal e profissional. Não mais uma ferramenta específica de gente que soluciona problemas científicos, inventores e artistas, agora o talento para o pensamento flexível é um importante fator no desenvolvimento de qualquer um.
A diferença é como entre responder à pergunta “Onde fica Paris?” e “Onde você gostaria de passar suas férias?”. Responder à segunda pergunta exige que você formule e invente o critério que determinará a escolha. Isso é pensamento flexível.
E porque é importante o pensamento flexível nos dias de hoje?
Hoje, somos nós, seres humanos, que devemos nos adaptar, pois nossos ambientes físico, social e intelectual estão mudando num ritmo sem paralelo.
O que esse livro propõe?
O propósito deste livro é examinar esses processos mentais, os fatores psicológicos que os afetam e, o mais importante de tudo, as estratégias práticas que nos ajudam a exercê-los.
ENTÃO O QUE É O PENSAMENTO?
Em suas formulações mais simples, essas definições dizem que pensar é avaliar circunstâncias e conceber uma resposta significativa ao gerar ideias.
E COMO APERFEIÇOAR O PENSAMENTO?
De maneira mais genérica, o primeiro passo para melhorar tanto o pensamento analítico quanto o flexível é aperfeiçoar o pensamento – tornar-se mais consciente de quando utilizamos roteiros automáticos e descartá-los quando eles não forem os mais adequados. Pois somente alguém autoconsciente pode interromper um roteiro automático que não seja apropriado. Langer chamou essa autoconsciência de estado desperto. Hoje, os psicólogos a chamam de atenção plena (mindfulness), com base num conceito que tem suas raízes na meditação budista. William James disse: “Comparados ao que deveríamos ser, nós estamos apenas parcialmente acordados.” 8 Um estado de atenção plena é o contrário disso. Num estado de atenção plena, você está totalmente consciente de todas as suas percepções, sensações, de seus sentimentos e dos processos de pensamentos correntes e aceita tudo com calma, como se vistos a distância. O monitoramento mental exigido não é difícil, mas, assim como melhorar a postura, exige um esforço contínuo. Felizmente, um bocado de pesquisas recentes mostra que a atenção plena pode ser cultivada com simples exercícios mentais. 9 Descrevo a seguir alguns dos mais conhecidos, para os que estiverem interessados em tentar.
COMO APLICAR ISSO AO DIA A DIA?
Ele é chamado “mentalidade de principiante”. Refere-se a uma abordagem em que existe uma falta de preconcepções, quando até situações rotineiras são percebidas como se fossem vistas pela primeira vez, sem suposições automáticas baseadas em experiências passadas. Isso não significa descartar sua perícia, mas continuar aberto a novas experiências, apesar de seus conhecimentos.
E O AUTOR CONCLUI QUE
Para termos pensamentos originais é preciso deixar as ideias fluírem primeiro e depois se preocupar com sua qualidade (ou propriedade). E mesmo assim o valor da ideia pode ser de difícil avaliação, pois uma das ironias da ciência e das artes é que nem sempre é fácil distinguir entre a genialidade e a loucura.
Então se você é como eu que não aguenta esse tipo de livro, o que posso recomendar? Dois livros que já estão aqui no canal, o primeiro é MINDSET - A NOVA PSICOLOGIA DO SUCESSO e o outro é O JEITO HARVARD DE SER FELIZ. O tema é bem parecido e que a leitura é bem melhor.
A você quero deixar o meu muito obrigado por assistir ao vídeo. Inscreva-se no canal e curta o vídeo, pois isso me ajuda muito. Só assim eu consigo colocar 1 vídeo por semana, toda segunda, sobre livros e escrita. Se eu deixei passar alguma coisa, ou ficou alguma dúvida, por favor me avise nos comentários. Se quiser pode me seguir no instagram. Obrigado por assistir e até o próximo vídeo!
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